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Servidores organizam greve contra a reforma administrativa no dia 18 de agosto

Paralisação terá adesão de servidores municipais, estaduais e da União. Movimento inclui ações regionais e mobilização em Brasília na próxima terça

O Encontro Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público, realizado ontem e hoje, definiu um calendário de mobilização em protesto à reforma administrativa (PEC 32), que tramita na comissão especial da Câmara dos Deputados. O cronograma inclui greve unificada no dia 18 de agosto, com a adesão de servidores municipais, estaduais e da União.
Antes da paralisação nacional, haverá ato em Brasília já na próxima terça-feira (3 de agosto). E, ao longo do mês, as categorias vão atuar em suas regiões para mobilizar vereadores e deputados estaduais. Campanhas nas mídias sociais e em programas de rádio e TV também fazem parte da programação.
Enviada em setembro de 2020 ao Congresso pelo governo, a PEC 32 reformula as regras do serviço público de todo o país: extingue a estabilidade para futuros servidores — exceto as carreiras de Estado — e diversos benefícios e garantias hoje previstas, como promoções automáticas e adicionais por tempo de serviço.
O encontro reuniu as centrais sindicais CUT, CSP-Conlutas, CTB, Pública, CGTB, UGT, Força Sindical, Intersindical Central da classe trabalhadora, NCST – Nova central, CSB, Intersindical - Instrumento de luta e organização da classe trabalhadora, além de outras entidades representativas do setor, como Fonasefe, Movimento Basta, União dos Policiais do Brasil (UPB) e a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público.
MANIFESTO: 'ATAQUE A PACTOS SOCIAIS'
Em manifesto divulgado após a realização das plenárias, o movimento afirma que a proposta de reforma administrativa "ataca conquistas democráticas e pactos sociais construídos desde a redemocratização".
"As consequências de uma eventual aprovação dessa reforma serão sentidas não apenas pelos (as) servidores (as) públicos (as), mas por todos (as) os (as) brasileiros (as), uma vez que todos (as) utilizam o serviço público. Situação que deixa a classe trabalhadora e aqueles que vivem em situação mais vulneráveis de maneira extremamente desprotegidos e desamparados", diz um trecho do manifesto.
'SETORES UNIDOS CONTRA A PEC'
Para a presidente da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol) — entidade membro da UPB —, Tania Prado, a reforma prejudicará a prestação de serviços à sociedade.
"O sentimento de indignação contra tudo o que está acontecendo é forte, sobretudo diante das falácias da reforma administrativa em andamento na Câmara, proposta pelo governo, e da absoluta falta de preocupação com o serviço público e com o próprio Estado. Diversos setores da sociedade estão fortemente unidos neste momento de crise e de ataque à base do Estado", declara.

Fonte: O Dia

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